segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ENEM NA CERTA !

Na apostila confeccionada pelo professor Osvaldo (FILOSOFIA E SOCIOLOGIA)  para os alunos da Escola SESC Horto (2ª FASE) o tema da redação foi trabalhado antes do ENEM... Parabéns aos que prestaram atenção...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Urgente!!!! Calendário de provas da EJA - 3 bimestre 2014 Atenção!




Escola SESC Horto- EJA
Encaminhamos o calendário das avaliações da 3ª fase - EJA com os respectivos conteúdos.  Na oportunidade, comunicamos que a presença e participação do aluno nas aulas valerá nota.( 0 a 10 )
O aluno que não comparecer no dia da avaliação, realizará a 2ª chamada somente mediante apresentação de atestado médico.

Data
Área do Conhecimento
Conteúdos
06/10
Língua Portuguesa
Pronomes
Interpretação de textos

07/10
Matemática
Cálculos com porcentagem

08/10
Ciências
Sistema Respiratório
Noções da fisiologia do Sistema respiratório
Órgãos do sistema respiratório

09/10
História

 Índios do Brasil - PASSADO E PRESENTE.
15/10
Geografia

Globalização
17/10
Inglês

Vocabulário
16/10
Artes
Arte Romana
Arte Bizantina

20/10
Filosofia
Filosofia e verdade:

    O que é verdade
    A busca da verdade
    Concepções de verdade (objetiva e subjetiva)

Mito e filosofia

    Mitologia na Grécia antiga
    Mitologia no mundo de hoje

A média será resultado da participação nas aulas( 0 a 10) + prova( 0 a 10 )+ sarau( 0 a 10).
Coordenação Pedagógica

.


Escola SESC Horto- EJA
Encaminhamos o calendário das avaliações da 1ª fase B, C e D da EJA com os respectivos conteúdos.  Na oportunidade, comunicamos que a presença e participação do aluno nas aulas valerá nota.( 0 a 10 )
O aluno que não comparecer no dia da avaliação, realizará a 2ª chamada somente mediante apresentação de atestado médico.

Data
Área do Conhecimento
Conteúdos
06/10
Língua Portuguesa

Verbo
Interpretação textual
Literatura de Informação
07/10
Matemática

Equação do 2º Grau - conceito e resolução pela fórmula de Bhaskara.

08/10
Biologia
Genética: noções básicas
Cruzamentos genéticos
1ª Lei de Mendel
Grupos Sanguíneos ( Sistema ABO )
09/10
História
            Revolução Industrial; Iluminismo, Revolução Francesa e A TEMÁTICA DISCUTIDA NO SARAU (LIBERDADE).
15/10
Geografia

Primeira e Segunda Revolução Industrial


17/10
Inglês/Espanhol
Espanhol
Interpretação de textos, cores e pronome possessivo
Inglês
Verbo To be ( afirmativa, negativa e interrogativa)

16/10
Artes

Barroco na Itália/Brasil
Filme: Moça com brinco de pérolas
Neoclássico
Missão Artística Francesa
20/10
Química
   Polaridade;
- Forças intermoleculares;
- Ligações químicas
21/10
Física


             Leis de Newton e energia.



22/10


Filosofia
             Instrumentos do pensar:

    O conhecimento científico
    A ciência e o senso comum
    Problemas de lógica
    A ciência e seus métodos
    Analogia, dedução e indução
                Abstração, abdução e intuição
23/10


Sociologia
     Escravidão (raça, dívida e trabalho escravo)
mundo rural e urbano.
classe e status
mobilidade social





terça-feira, 12 de agosto de 2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

FUNK - TRANSDISCIPLINARIDADE: Entrevista à Valesca. Uma curiosidade Filosófica, Sociológica, Literária e da Língua Portuguesa.


Gente, isso sim dá pra usar em uma prova:

Digitação feita pelo professor Osvaldo Lins Viana a partir da Charge do Maurício Ricardo, disponível na internet: http://www.youtube.com/watch?v=qlCzttLxewA
ATENÇÃO: ESTA ENTREVISTA É FICTÍCIA.



[ENTREVISTADOR] Valesca o que você achou desta polêmica em torno do professor que te chamou de pensadora?


[Valesca] Preconceito de quem ao contrário dele não entendeu a minha música.



[ENTREVISTADOR] Como assim?


[Valesca] É bem óbvio que a minha música faz uma reflexão em linguagem popular sobre este momento histórico em que estamos vivenciando a reconstrução da autoimagem das classes que formam a base da pirâmide social.
Com o crescente acesso desta camada da sociedade aos bens de consumo e lazer aumenta em seu seio o sentimento de orgulho e de reconhecimento da própria identidade, não mais como uma casta inferior, mas como cidadãos conscientes das desigualdades, orgulhosos de suas conquistas e merecedores de reconhecimento quando atingem uma acensão social expressiva...



[ENTREVISTADOR] Ma... mas sobre o funk?


[Valesca] O funk enquanto fenômeno urbano marcadamente associado às comunidades de baixa renda vem expressar o inconsciente coletivo através do subgênero conhecido como funk ostentação, que tece loso (corrijam-me se estiver errado) aos bens de consumo de forma provocativa, é claro, mas também aumentando a autoestima dos jovens de periferia e mandando um recado claro às classes mais abastadas ao dizer que as pessoas de origem humilde, sem educação formal, podem obter sucesso financeiro ainda maior do que aquelas que se consideram a elite econômica e intelectual do país. É instigante!
Minha música flerta com o funk ostentação ao falar do acesso ao camarote que é um símbolo da divisão social, mas vai muito além, propõe também um embate, um enfrentamento daquelas pessoas que em vez de buscar sua vitória pessoal, acomodam-se numa posição inferior de inveja e de tentativa de apropriação daquelas que podem ser consideradas vitórias pessoais alheias, inclusive no âmbito das relações afetivas. 



[ENTREVISTADOR] ...Eu não sei se...


[Valesca] Mas a letra transcende à mera discussão de classes, inclui também uma reflexão sobre a religiosidade ao dizer que "faço de Deus o meu escudo", e no refrão explicita a mensagem final de que o mais importante é estar bem consigo mesmo uma vez que o gesto de beijar o próprio ombro é obviamente um sinal de autoaprovação, amor próprio e porque não de autoadmiração.
quem quem te vê não imagina que...
Uma mulher se sente avontade com o próprio corpo e canta funk pode ter um discurso articulado. É puro machismo! Justamente por isso canto uma outra música que prega total liberdade sexual da mulher.



[ENTREVISTADOR] Que música?


[Valesca] “A p0rr@ da bucet@ é minha” (…) Que foi? O público-alvo não são os imortais da academia de letras!


sábado, 19 de abril de 2014

A RELIGIÃO (ponto de vista sociológico)

Emile Durkheim diria que a religião, assim como a família, deixaram de ser o principal meio para realizar o vínculo social, a "solidariedade", dando lugar ao mercado, ou seja, aos vínculos criados pelo esquema capitalista: trabalho, compra e venda, interesse, procura e oferta...


A religião cumpre um papel social importante quando nos faz olhar as pessoas com amor e respeito, independentemente de suas ações ou condições sociais, mobilizando-nos a colaborar no resgate da dignidade humana em todos os seus aspectos. Do ponto de vista teológico, além dos aspectos supracitados, a religião tem o papel fundamental de realizar a conexão consciente entre nós e a divindade, aproximando-nos mais do verdadeiro sentido da vida que é o próprio Deus. Mas para a sociedade a religião mal administrada pode oferecer o risco da alienação e dominação moral.

Moses Hess, num ensaio publicado na Suíça em 1843, escreveu:

"A religião pode fazer suportável [...] a infeliz consciência de servidão... de igual forma o ópio é de boa ajuda em angustiantes doenças."

A comparação da religião com o ópio pode ser encontrada em escritos de Immanuel Kant, Herder, Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer, Moses Hess e Heinrich Heine. Este último, em 1840, no seu ensaio sobre Ludwig Börne escreveu:

"Bendita seja uma religião, que derrama no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces e soporíferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança."

KARL MARX é o pensador mais lembrado nesse assunto por fazer uma citação da Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1844), na qual grosseiramente resume:

"A religião é o ópio do povo"

Ora, seja ou não ópio (droga alucinante e/ou alienante), a religião encaminha o homem a pensar numa motivação superior, da qual grande parte dos homens dependem ou sente necessidade como atesta a história. Essa motivação pode virar instrumento de manipulação e exploração por parte de alguns líderes que primam pelo poder e pelo dinheiro, e abusam da ignorância e carência das massas. Os rituais deveriam apenas ter o papel de lembrar-nos de nossas disposições interiores, caso contrário são vazios e promotores de hipocrisia.


Acho que é fundamental buscarmos cada um a própria experiência religiosa e sempre questionarmos a respeito da seriedade e da motivação de algumas atitudes e ditames institucionais. Se Deus existe, com certeza ajudará o ser humano que busca com sinceridade a encontrar o caminho certo. Não há religião séria que não estimule o fiel a buscar as razões de sua fé, pois a razão é o eixo diferencial do ser humano. Essa é uma discussão a parte: o que importa mais ao ser humano - razão ou emoção? Ambas tornam o ser humano único a respeito de tudo o que conhecemos, muito embora há conflitos entre uma e outra... mas essa discussão fica pra próxima.


Por: prof. Osvaldo Lins Viana